Estavamos sentadas
num grande rochedo,
frio e húmido.
Estava de manhã
e era verão,
decidimos apanhar sol
e ir passear o cão.
Estávamos com os meus vizinhos
quem viviam em moinhos,
só tinhas um olho, mas
a "madre" tinha cinco,
também andavam mancos.
Metemos os nossos óculos quentes
e vimos deus a descer,
vinha com dois presentes
também vinha todo contente.
Trazia um papel luminoso,
apesar do papel estar todo ranhoso,
agradecemos e ele mostrou o dente.
Com os seus anjos de guarda-costas,
ele era velho e todo branco.
mas pelo menos deu-nos uns presente.
Já estavamos usufruindo,
do piaçaba e do papel luminoso,
mas a "madre" apareceu e deu-nos a carta...
do capeta, aquele feioso.
Parecia que deus o tinha gamado,
sentou-o na cadeira todo amarrado.
Mas deus deu-nos aquilo...
e deu muito jeito.
Capeta tentou-nos capturar,
mandou-nos uma macumba e roubou-nos.
e começaram os efeitos da macumba.
o ranho começou-se a descontrolar,
e o cabelo de um lado a cair,
até fez o capeta rir.
Parececia que ele era fã da miley Cruz.
Ana Álvaro
domingo, 27 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
A matança
A Matança
Autor: A. M. Pires Cabral
Não penses
que a carne apenas é aquela oca
lívida carcaça
em imóvel galope alucinado,
embarrada numa trave da adega.
Não penses
que o milagre anual da salgadeira
vem sem morte e sem trabalhos. Não:
Contar-te-ei
que primeiro atam o porco em sua loja
com uma corda em torno do focinho
e o arrastam à força para o ar lavado e frio.
Contar-te-ei
que o porco luta e resiste: ora sentado
sobre os quartos traseiros (os futuros presuntos),
ora comicamente no solo as quatro patas
fincando com bravura se defende
da mal-agourada violação. Por fim, cedendo,
colocam-no, ainda contrafeito,
entre roncos, bufos e sacões,
no banco, deitado sobre o lado,
por forma a expor o vulnerável,
comestível coração.
Contar-te-ei
que quando a faca penetra nas entranhas,
qual punhal vingador de antiga fome,
o grito é tal, tão desolado e aflito,
tão humano, tão digno de compaixão,
tão de criatura insultada e indefesa -
que tenho de tapar a mãos ambas os ouvidos
e recuar para os fundos da casa,
onde o rumor mal chegue. Ainda assim,
a voz implorativa é uma cascata,
uma cascata lenta e descendente,
em que o animal se esvai.
Quando calado - o sangue
jorrando impetuoso no alguidar -
é sinal que
o porco é morto:
viva o porco!
Escolhi este texto porque eu não gosto de ver ou ouvir animais a sofrer neste caso o porco,
quando o meu pai vai matar um porco com os meus tios eu nem lá vou.
Até fazem uma festa só por terem matado um porco.
Eu gosto de comer porco, mas quando penso nos porcos a morrer apetece-me ser vegetariana...
Mas não conseguia viver sem um hamburguer por isso esqueço essa idéia.
Prefiro que matem um porco que um cão ou um gato mas se pudessem não matar nenhum pelo menos ao pé de mim já ficava agradecida.
Autor: A. M. Pires Cabral
Não penses
que a carne apenas é aquela oca
lívida carcaça
em imóvel galope alucinado,
embarrada numa trave da adega.
Não penses
que o milagre anual da salgadeira
vem sem morte e sem trabalhos. Não:
Contar-te-ei
que primeiro atam o porco em sua loja
com uma corda em torno do focinho
e o arrastam à força para o ar lavado e frio.
Contar-te-ei
que o porco luta e resiste: ora sentado
sobre os quartos traseiros (os futuros presuntos),
ora comicamente no solo as quatro patas
fincando com bravura se defende
da mal-agourada violação. Por fim, cedendo,
colocam-no, ainda contrafeito,
entre roncos, bufos e sacões,
no banco, deitado sobre o lado,
por forma a expor o vulnerável,
comestível coração.
Contar-te-ei
que quando a faca penetra nas entranhas,
qual punhal vingador de antiga fome,
o grito é tal, tão desolado e aflito,
tão humano, tão digno de compaixão,
tão de criatura insultada e indefesa -
que tenho de tapar a mãos ambas os ouvidos
e recuar para os fundos da casa,
onde o rumor mal chegue. Ainda assim,
a voz implorativa é uma cascata,
uma cascata lenta e descendente,
em que o animal se esvai.
Quando calado - o sangue
jorrando impetuoso no alguidar -
é sinal que
o porco é morto:
viva o porco!
Escolhi este texto porque eu não gosto de ver ou ouvir animais a sofrer neste caso o porco,
quando o meu pai vai matar um porco com os meus tios eu nem lá vou.
Até fazem uma festa só por terem matado um porco.
Eu gosto de comer porco, mas quando penso nos porcos a morrer apetece-me ser vegetariana...
Mas não conseguia viver sem um hamburguer por isso esqueço essa idéia.
Prefiro que matem um porco que um cão ou um gato mas se pudessem não matar nenhum pelo menos ao pé de mim já ficava agradecida.
O dia em que foram à visita de estudo
Lá estava eu em casa doente, enquanto os meus colegas
estavam a desfrutar de uma visita de estudo…
Tinha dor de cabeça e uma ligeira febre, custava-me a levantar.
Tinha tonturas quando me movia e doía-me os olhos…bem mas não
é tudo mau.
Pude ligar o computador sem a minha mãe saber e começar a
jogar.
Ouvi uns miares fraquinhos vindos de cima do meu guarda-fato
e parece que a gata tinha tido gatos.
Escondi-os rapidamente para a minha mãe não começar a
oferece-los a estranhos. Já á noite ela descobri-os
e deixou-nos ficar com eles… que fixe mas hoje vou ganhar mais dois.
sábado, 12 de abril de 2014
O que eu gosto
Gosto da amizade,
gosto de carinho e alegria.
Gosto de pensar no amanhã
e pensar no meu computador lesma ranhosa.
Mas gosto dele mesmo lento.
Gosto de ver as formigas pequeninas,
caminhando para o seu lar.
Gosto de as ver contruir
E hoje ir derrubar.
Também gosto de branco e azul.
Gosto da cor daquelas bagas.
Ontem vi alguem grávida e gorda
Era a sandes "Gagadas".
gosto de carinho e alegria.
Gosto de pensar no amanhã
e pensar no meu computador lesma ranhosa.
Mas gosto dele mesmo lento.
Gosto de ver as formigas pequeninas,
caminhando para o seu lar.
Gosto de as ver contruir
E hoje ir derrubar.
Também gosto de branco e azul.
Gosto da cor daquelas bagas.
Ontem vi alguem grávida e gorda
Era a sandes "Gagadas".
quarta-feira, 19 de março de 2014
Na Lua
Queria voar para a Lua,
Peguei nas escadas e lá fui eu,
Quando cheguei lá acima
Apareceu o monstro que me comeu.
Já dentro do seu estômago
Senti uma grande fome
Vi no fundo um caranguejo
Perguntei-lhe: O que é que aqui se come?
Ele respondeu todo maluco
Também era mandão,
Toma lá isto…
É um pedaço de pão sábado, 15 de março de 2014
Uma viagem ao Brasil
No ano passado decidi ir ao Brasil, fui a Rio de
Janeiro e depois a São Paulo.
Vi muitas paisagens lindas e comi coisas que antes nem
sabia que existia.Só não gostei de ver tanta gente, acho que não
estava habituada.
Estava eu a passear num museu da Amazónia e convidaram
me para ir com eles ver uma nova espécie.
Pensei logo para mim "que fixe" pois no museu
só tinha sapos, musgos e peixes e só falavam das doenças da Amazónia. Eu queria era ver macacos, borboletas enfim só queria ver
algo que não se vê todos os dias.
Quando lá cheguei só via macacos, não admira pois o
Brasil é o país que tem mais macacos no
mundo.
Já de noite voltei para o
hotel.Estavam contando que o Brasil já tinha sido chamado de Terra de
Vera Cruz, Terra dos Papagaios e só depois ficou Brasil.
De manha depois de comer o pequeno almoço andei pelas
ruas e bem aquilo era só Grafite.
Disseram para eu visitar os arcos
da lapa mas em vez disso preferi ver os jovens a dançar hip hop.
Já se tinham passado 5 dias e eu
tive que voltar a casa, espero ir lá de novo.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Deusa das Doenças
Milassis era a deusa das doenças, seus pais eram Milaquis
deusa da morte e Tiroquis deus do dinheiro.
Milassis estava sendo prisioneira do seu avô Ticolis, deus
do tempo, era obrigada a fazer pessoas doentes e inventar doenças sem cura.
Ticolis queria governar o Olimpo e com a ajuda de Milassis
isso seria possível. Ela tinha o poder de inventar doenças e das jogar a outros
seres, ela também não podia tocar em ninguém porque o seu corpo era um veneno
tóxico.
Ela era charmosa, mas ninguém a tinha visto porque ela usava
uma capa preta e usava luvas para não matar ninguém. Milassis também era muito
inteligente por isso quando inventava doenças também fazia a cura.
Houve um dia que Ticolis pediu para matar Miloquis, mãe de
Milassis por isso ela inventou uma doença e matou-se. Ninguém sabe a cura dessa
doença e onde ela está escondida.
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